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Youtuber é preso suspeito de exploração sexual de crianças e estupro de vulnerável

por Gabriel Anjos
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O youtuber João Paulo Manoel, de 45 anos, conhecido como Capitão Hunter, foi preso, na manhã desta quarta-feira (22), pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com apoio da Polícia Civil de São Paulo. Hunter é alvo de um inquérito na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) do Rio, que apura a denúncia exploração sexual de crianças, tipificada no Código de Processo Penal como estupro de vulnerável, e produção de cenas de pornográficas com adolescente.

Com mais de 1 milhão de seguidores, Capitão Hunter produz conteúdos focados no universo Pokémon de cartas e bichos de pelúcia. A prisão temporária de João Paulo foi decretada pelo juiz da Vara especializada em crimes contra a criança e adolescente do estado do Rio de Janeiro. Ele foi preso na cidade de Santo André, na Grande São Paulo. Os agentes da Dcav também cumpriram mandados de busca e apreensão nos endereços ligados ao influencer.

A denúncia aponta que João Paulo teria usado as redes sociais para exibir as partes íntimas dele para menores de idade e exigir que esses menores também mostrassem seus corpos. A defesa do Youtuber ainda não se pronunciou.

O youtuber João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter. (Foto: Reprodução/Instagram)

Denúncia contra o youtuber

A denúncia contra o youtuber foi feita pela família de uma menina de 13 anos, que mantinha contato com João Paulo Manoel por aplicativos como Discord e WhatsApp. Segundo a menina narrou à Polícia Civil, ele fez vídeochamadas nas quais mostrou o pênis para ela e pediu para ela mostrar alguma parte íntima.


“Amigos fazem isso, mostram a bunda um para o outro, isso são coisas de amigos e você é minha melhor amiga”, teria escrito ele nas mensagens interceptadas pela família da vítima.

A adolescente de 13 anos de idade, moradora do Rio de Janeiro, conheceu o influencer em 2023, quando tinha 11 anos, em um evento Pokemon, realizado no Norte Shopping, na capital carioca. A partir daí, passaram a manter contato através da internet, pois o ‘Capitão Hunter’ havia prometido aos pais da criança, que iria acompanhar e apoiar a carreira da menina nos jogos online, especialmente Pokemon.

A polícia polícia descreve João Paulo como “um abusador com elevado grau de periculosidade, atraindo crianças e adolescentes por meio de um perfil mentiroso para que ganhe a confiança dos vulneráveis e passe a assediá-las e coagi-las à prática de atos libidinosos”. A informação é do site “G1”.

“O agente se manifesta como influente digitalmente por canais em que se comunica com incontável número de crianças e adolescente em razão de atividades com o desenho Pokemon. Seu estado de liberdade coloca em risco diversas crianças, tendo em vista que a forma de manifestação deste indica que esta prática é recorrente”, afirmou a delegada do caso.

João Paulo teve a quebra de sigilo de dados autorizado pela Justiça e todos os aparelhos eletrônicos encontrados em poder do investigado – computadores e celulares – serão encaminhados ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e passarão por perícia.

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