Casa EconomiaProfissões pouco conhecidas pagam salários acima de R$ 15 mil e enfrentam escassez de profissionais

Profissões pouco conhecidas pagam salários acima de R$ 15 mil e enfrentam escassez de profissionais

por Gabriel Anjos
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Em meio à busca por estabilidade financeira e qualidade de vida, alguns brasileiros estão descobrindo que os melhores salários do país podem estar longe das profissões mais populares. Nichos pouco explorados no mercado nacional em 2025 oferecem remunerações acima de R$ 15 mil mensais, baixa concorrência e grande impacto econômico — especialmente nos setores de energia, tecnologia e finanças.

A digitalização e a transição para modelos mais sustentáveis criaram uma lacuna de talentos em áreas altamente especializadas. Empresas têm oferecido salários premium para atrair profissionais capazes de resolver desafios complexos. Projeções indicam que a demanda por esses especialistas deve crescer cerca de 15% até 2030. Ainda assim, a baixa visibilidade dessas carreiras mantém muitas delas fora do radar de jovens e profissionais em transição. Em muitos casos, certificações técnicas de curta duração substituem anos de graduação tradicional.

Profissões

Entre as funções mais valorizadas está a de engenheiro de reservatórios, responsável por modelar formações subterrâneas e otimizar a extração de petróleo e gás. No Rio de Janeiro, profissionais dessa área chegam a receber entre R$ 18 mil e R$ 25 mil mensais na Petrobras, impulsionados pelo avanço do pré-sal.

Nichos pouco explorados no mercado nacional em 2025 oferecem remunerações acima de R$ 15 mil mensais

Outra profissão em alta é a de atuário, especialista em cálculos estatísticos aplicados a seguros e investimentos. Esses profissionais projetam cenários de risco — como desastres naturais ou variações econômicas — e ajudam bancos e seguradoras a proteger bilhões em ativos. A escassez de formados em Ciências Atuariais faz com que os salários ultrapassem com facilidade os R$ 15 mil, podendo chegar a R$ 22 mil para cargos seniores.

No setor offshore, os engenheiros de perfuração também figuram entre os mais bem pagos. Eles comandam operações em plataformas flutuantes e garantem segurança em perfurações em alto-mar. Na Petrobras, os vencimentos podem ultrapassar R$ 20 mil, com bônus adicionais por regime de turnos.

Em outra frente, especialistas em inteligência geoespacial utilizam mapas digitais e softwares como ArcGIS para planejar rotas logísticas, identificar solos férteis e otimizar grandes propriedades agrícolas. No agronegócio e na mineração, principalmente no Mato Grosso, os ganhos variam entre R$ 20 mil e R$ 30 mil mensais.

Já os geofísicos de exploração mineral aplicam tecnologia sísmica e dados geológicos para localizar jazidas e reduzir custos de escavação. Com atuação concentrada em estados como Minas Gerais, esses profissionais recebem salários que vão de R$ 15 mil a R$ 30 mil conforme a complexidade dos projetos.

Com alta demanda e poucos especialistas disponíveis, essas carreiras antes discretas vêm se consolidando como caminhos promissores para quem busca estabilidade, reconhecimento e liberdade financeira — sem depender necessariamente de um diploma tradicional.

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