Casa EconomiaProfissionais da saúde em SP aprovam greve para 1º de outubro após Tarcísio não cumprir acordo

Profissionais da saúde em SP aprovam greve para 1º de outubro após Tarcísio não cumprir acordo

por Ayam Fonseca
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Por Brasil de Fato

Os profissionais da saúde de São Paulo aprovaram um indicativo de greve por 48 horas a partir do dia 1º de outubro, conforme anúncio feito nesta quarta-feira (24), durante o Conselho de Delegados Sindicais Ampliado.

O Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no estado (SindSaúde-SP) informou que o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) não pagou a Bonificação por Resultados no dia 5 de setembro e não apresentou a proposta de novo valor do auxílio-alimentação dentro do prazo estabelecido em mesa de negociação realizada em 17 de julho. Na ocasião, reuniram-se os representantes da Casa Civil, da Secretaria de Gestão e Governo Digital, da Secretaria Estadual da Saúde e do SindSaúde.

A categoria já havia aprovado a greve em assembleia em junho, mas suspendeu a possibilidade após o governo se mostrar aberto ao diálogo. Como, de acordo com o movimento sindical, os acordos não foram efetivados, a greve foi aprovada.

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Foto: Pablo Jacob/Governo do Estado de São Paulo)

“Houve uma abertura de diálogo com o governo. Nós fomos chamados e cumprimos a nossa parte. A greve foi suspensa, mas mantivemos o estado de greve enquanto durou o período para que os pagamentos aos servidores fossem efetivados. Como os acordos não foram efetivados, agora é greve”, afirmou o presidente do SindSaúde-SP, Gervásio Foganholi.

“Responsabilidade da greve é de Tarcísio”

O deputado estadual, Luiz Claudio Marcolino (PT), que esteve presente durante o Conselho, afirmou que “a responsabilidade dessa greve de 48 horas é do governador Tarcísio, que negociou, mas não pagou os direitos dos trabalhadores”.

“O governo chamou o sindicato que estava em estado de greve. Propôs o prazo de 60 dias para atender as reivindicações e sabemos que há condições de cumprir o acordo que foi feito com o sindicato, em julho. O governador Tarcísio de Freitas poderia ter honrado o seu compromisso, nesse prazo de 60 dias”, disse o deputado. “Mas se não acertou os outros dois, não há garantias de que irá cumprir esse direito também e a culpa é do governador.”

O Brasil de Fato solicitou um posicionamento para o governo de São Paulo sobre o assunto, mas ainda não houve retorno. O espaço está aberto para pronunciamentos.

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