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A última semana de outubro será marcada por diferenças climáticas no Brasil, diz a previsão do tempo. Enquanto o avanço de uma frente fria mantém as chuvas e derruba as temperaturas no Sul e parte do Sudeste, o tempo seco e o calor extremo continuam predominando nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Em algumas áreas, as temperaturas podem superar os 40°C, elevando o risco de incêndios e prejuízos às lavouras.
Sul
As áreas de instabilidade persistem entre a Serra e o Planalto, na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde a chuva deve ser mais intensa. O avanço da frente fria espalha as pancadas pelo Paraná, com risco de temporais localizados.
Os volumes podem ultrapassar 100 milímetros no norte do Paraná e no sudeste de Santa Catarina, prejudicando atividades de colheita. Nas demais áreas, os acumulados ficam entre 20 e 30 milímetros, suficientes para manter o solo úmido, segundo a previsão.
Após a passagem da frente fria, uma massa de ar polar derruba as temperaturas: as mínimas devem ficar abaixo de 10°C até sexta-feira, sem risco de geada.
Sudeste
A chuva ganha força na Zona da Mata mineira e no Rio de Janeiro, com pancadas isoladas no sul de São Paulo. O calor combinado a um cavado atmosférico intensifica as instabilidades, com acumulados de 30 a 40 milímetros no centro-sul de Minas, Rio e São Paulo.
A partir de quinta-feira, a chuva avança para o Espírito Santo e o centro-norte mineiro. Em São Paulo, o frio predomina, com mínimas abaixo de 15°C, enquanto o norte de Minas ainda pode registrar máximas de 37°C, diz a previsão.
Centro-Oeste
As chuvas seguem irregulares, com pancadas mais concentradas no sul e sudoeste do Mato Grosso do Sul e no oeste e sul do Mato Grosso. Em Goiás, os acumulados variam entre 30 e 40 milímetros.
O alerta vai para o nordeste do Mato Grosso, onde as temperaturas podem chegar aos 40°C, elevando o risco de incêndios e estresse térmico em lavouras e rebanhos.
Nordeste
O calor e o tempo seco predominam no interior da região, com máximas de até 39°C. O risco de queimadas permanece alto, conforme a previsão.
Na faixa litorânea, especialmente entre Alagoas e Pernambuco, há chance de chuva mais intensa. Entre Salvador e Porto Seguro, as pancadas devem ser fracas a moderadas, com volumes de 10 a 15 milímetros.
As chuvas mais volumosas no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) devem retornar apenas em novembro.
Norte
As chuvas ganham força em Rondônia, Acre e Amazonas, com acumulados de até 100 milímetros, ajudando na recuperação das pastagens e dos níveis dos rios.
Em Roraima, no sudoeste do Pará e em partes do Amazonas, os volumes ficam entre 30 e 40 milímetros, mantendo boa umidade do solo.
Já o Tocantins e o norte do Pará seguem com tempo quente e seco, com máximas próximas dos 40°C, exigindo atenção redobrada nas atividades agrícolas, diz a previsão.
