Casa EconomiaMesmo após Hamas aceitar acordo proposto por Trump, Israel mata 55 em Gaza

Mesmo após Hamas aceitar acordo proposto por Trump, Israel mata 55 em Gaza

por Chico Alves
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Desde o amanhecer, as forças israelenses mataram pelo menos 55 pessoas, incluindo 39 na Cidade de Gaza, apesar dos apelos de Trump para que os ataques cessem para garantir um acordo de cessar-fogo, disseram fontes médicas aos nossos colegas da Al Jazeera Arabic.

Entre os mortos, quatro eram pessoas que buscavam ajuda humanitária.

Jornalistas da rede Al Jazeera relatam que o que está acontecendo no terreno não mostra que haja qualquer tipo de cessar-fogo.

Além disso, um jovem palestino foi baleado no peito por tropas israelenses na vila de Beit Inan, a noroeste de Jerusalém, de acordo com a agência de notícias Wafa.

O homem, que não foi identificado, foi levado ao hospital em Ramallah, onde seu estado de saúde é estável, disse Wafa.

O incidente faz parte de uma onda de violência militar e de colonos israelenses na Cisjordânia ocupada em meio à guerra de Israel em Gaza.

O ministro das Finanças de extrema direita de Israel, Bezalel Smotrich, criticou Netanyahu por concordar em interromper a guerra do país em Gaza para permitir negociações sobre a proposta do presidente dos EUA para Gaza.

Os comentários de Smotrich, compartilhados no X, são os primeiros desde que o Hamas anunciou ontem que havia concordado com partes do plano de 20 pontos de Trump.

Guerra em Gaza (Foto: Divulgação/Exército Israelense)

O político israelense de extrema direita, que vive em um assentamento israelense ilegal na Cisjordânia ocupada, tem sido um membro importante da coalizão do governo de Netanyahu e pediu que Israel anexasse a Faixa de Gaza.

Itamar Ben-Gvir, ministro da segurança nacional de Israel e um importante membro de extrema direita da coalizão de Netanyahu, reagiu agora à notícia de que o plano de Trump para Gaza está avançando.

Em uma declaração compartilhada nas redes sociais, Ben-Gvir disse que ele e seu partido Otzma Yehudit disseram a Netanyahu que deixariam o governo se o Hamas “continuasse existindo” após a libertação de todos os prisioneiros israelenses mantidos em Gaza.

A erradicação do Hamas é um “objetivo central da guerra”, disse Ben-Gvir.

O mundo diplomático espera a reação do presidente norte-americano ante a continuação dos ataques israelenses. Trump tinha declarado que Israel deveria cessar os ataques em território palestino, depois que o Hmas disse em nota que aceitaria o acordo proposto pelos EUA.

(Com informações da Al Jazeera)

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