O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (28) em nova máxima histórica, aos 147.428 pontos, alta de 0,31%. É a quinta valorização seguida do principal índice da Bolsa brasileira, sequência que não ocorria desde abril. O avanço mantém o rali iniciado em setembro, quando o índice ultrapassou pela primeira vez o patamar dos 146 mil pontos.
O desempenho foi sustentado pelo cenário externo favorável e pelo salto de 15,6% das ações da Marfrig (MRFB3), que ainda repercutem o anúncio da joint venture Sadia Halal. A Vale (VALE3) também contribuiu, com alta de 0,88%. Entre os bancos, predominou leve viés positivo, com Banco do Brasil (+0,53%) e Itaú Unibanco (+0,34%) entre os destaques.
No câmbio, o dólar recuou 0,19%, a R$ 5,36, enquanto os juros futuros (DIs) avançaram ao longo da curva.
No Brasil, o foco segue no debate fiscal e no projeto de isenção de IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil, em discussão no Senado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta incluir medidas de compensação, enquanto o relator Renan Calheiros (Senado) pressiona por votação na próxima semana.
Mercado financeiro
No exterior, os mercados mantêm o tom otimista à espera da decisão do Federal Reserve (banco central dos EUA), que deve anunciar novo corte de juros nesta quarta-feira (29). As bolsas de Nova York fecharam em alta, embaladas pela expectativa de balanços de gigantes de tecnologia.
O Dow Jones subiu 0,34%, aos 47.706,37 pontos; o S&P 500, +0,23%, aos 6.890,91 pontos; e o Nasdaq, +0,80%, aos 23.827,49 pontos.