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O Ibovespa subiu 0,52% nesta quarta-feira (10), encerrando aos 142.348 pontos — o segundo maior patamar de fechamento da história (perdeu apenas para os 142.640,14 pontos de 5 de setembro último) —, após dois dias seguidos de queda. A valorização foi impulsionada pela expectativa crescente de corte de juros nos EUA, reforçada pela inesperada deflação no índice de preços ao produtor (PPI).
O dólar caiu 0,53%, a R$ 5,407, com o real se fortalecendo. Os juros futuros encerraram o dia mistos.
Apesar do Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos animar os mercados, Wall Street adotou cautela à espera do CPI (inflação do consumidor), a ser divulgado nesta quinta-feira (11). No Brasil, a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto teve deflação de 0,11%, abaixo do esperado, o que limitou o entusiasmo local.
Entre as ações, Banco do Brasil (BBAS3) liderou os ganhos com alta de 3,04%, seguido por Petrobras (1,81%) e Vale (0,69%), ambas favorecidas por cortes em suas projeções de capex (capital expenditure ou despesas de capital), que são investimentos em bens de capitais para manter ou até expandir o escopo das operações de uma empresa.
No campo político, destaque para o voto divergente do ministro Luiz Fux no STF (Supremo Tribunal Federal), que abriu brecha para recurso na defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento sobre a tentativa de golpe.
Mercado externo
Os indicadores de Wall Street refletiram parcialmente o otimismo dos agentes com a leitura dos preços ao produtor (PPI), que caiu inesperadamente, algo que reforça ainda mais um corte de juros por parte do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) na próxima semana.
O Dow Jones caiu 0,48%, aos 45.490,92 pontos; o S&P 500, +0,30%, aos 6.532,05 pontos; e o Nasdaq, +0,03%, aos 21.886,06 pontos.