O Ibovespa encerrou esta terça-feira (30) em leve queda de 0,07%, aos 146.237 pontos, mas renovou sua máxima histórica ao tocar os 147.578 pontos durante o pregão. Em setembro, o índice acumulou alta de 3,4%, somando sete meses positivos em 2025 — exceção feita a fevereiro e julho.
O dólar comercial subiu 0,02%, a R$ 5,32, em dia de formação da Ptax (média da taxa de câmbio calculada pelo Banco Central). Os juros futuros fecharam com queda ao longo de toda a curva.
No cenário externo, o risco de paralisação (shutdown) nos EUA voltou ao radar. O impasse no Congresso norte-americano levou o presidente da Câmara, Mike Johnson, a demonstrar ceticismo quanto a um acordo. Donald Trump também reforçou a expectativa de paralisação, usando a crise como munição política contra os democratas.
No Brasil, a taxa de desemprego se manteve em 5,6% em agosto, no menor nível histórico, mas com desaceleração na criação de vagas formais. A dívida pública bruta ficou em 77,5% do PIB, abaixo do esperado, enquanto o setor público registrou déficit de R$ 17,25 bilhões — resultado melhor que o previsto.
No mercado, a cautela prevaleceu. Petrobras caiu 1,10%, acompanhando a baixa do petróleo. Braskem recuou 1,35% após novo corte de rating. Vale subiu 0,52% com avanço operacional em Onça Puma. Entre os bancos, desempenho misto: Banco do Brasil cedeu 0,14%, enquanto Bradesco (+0,58%) e Itaú (+0,46%) subiram, com expectativa de dividendos adicionais em 2026.
Mercado externo
As bolsas de Wall Street subiram e encerraram o mês no azul, apesar do receio de paralisação do governo federal dos EUA. Hoje vence o acordo por um orçamento federal – a partir deste 1º de outubro o Executivo pode parar, enquanto o presidente Donald Trump ameaça “muitas demissões”.
O Dow Jones subiu 0,18% no dia e 1,87% no mês; o S&P 500, +0,41% e +3,52%, respectivamente; e o Nasdaq, +0,31% e +5,62%.