O Ibovespa oscilou entre perdas e ganhos ao longo desta quarta-feira (24), encerrando o dia praticamente estável, com leve alta de 0,05%, aos 146.491,75 pontos — o maior nível de fechamento da história, apesar do ganho tímido de 66,81 pontos.
No câmbio, o dólar comercial avançou 0,90% e fechou em R$ 5,327, mesmo após o Banco Central intervir com a venda de US$ 2 bilhões e rolagem de contratos futuros. Os juros futuros (DIs) subiram em toda a curva.
O cenário externo teve impacto limitado: Wall Street recuou, enquanto as bolsas europeias reagiram positivamente.
No Brasil, a política dominou o noticiário. A conversa entre Donald Trump e Lula, citada pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin como estratégica para reverter o tarifaço, seguiu em evidência.
Na agenda legislativa, a PEC da Blindagem foi enterrada no Senado, enquanto a Câmara discutiu medidas fiscais. O relator da MP da taxação de apostas e aplicações financeiras sugeriu manter isenções para CRIs, CRAs e debêntures incentivadas, mas propôs alíquota de IR de 7,5% para LCIs, LCAs e outros papéis isentos.
Na esfera corporativa, a alta de 2,26% da Petrobras — impulsionada pela queda nos estoques de petróleo dos EUA — evitou perdas maiores no índice. A Vale subiu 0,38%, enquanto os grandes bancos recuaram.
Mercado externo
Investidores em Wall Street continuam saindo de suas posições em nomes ligados à inteligência artificial, especialmente Nvidia e Oracle.
Com isso, o Dow Jones caiu 0,37%, aos 46.121,28 pontos; o S&P 500, -0,28%, aos 6.637,97 pontos; e o Nasdaq, -0,34%, aos 22.497,85 pontos.