O Ibovespa encerrou a sexta-feira (24) em alta de 0,31%, aos 146.172 pontos, após chegar a tocar os 147.239 pontos durante o pregão — próximo do recorde histórico de 147.578 pontos, alcançado em setembro. O desempenho consolidou a segunda semana seguida de ganhos, com avanço acumulado de 1,93%.
O dólar comercial teve leve variação, subindo 0,11%, a R$ 5,39, enquanto os juros futuros (DIs) recuaram ao longo da curva, mas ainda permanecem acima dos 13% ao ano.
O bom humor nos mercados foi impulsionado por dados de inflação mais comportados. No Brasil, o IPCA-15 de outubro veio abaixo das projeções; nos Estados Unidos, o CPI de setembro também surpreendeu positivamente, favorecendo novos recordes em Wall Street e ganhos em índices europeus.
No front político, tensões geopolíticas voltaram ao radar com novas declarações de Donald Trump — desta vez contra o Canadá — e pela expectativa de negociações entre União Europeia e China sobre terras raras. A diplomacia brasileira também ganhou destaque: o presidente Lula confirmou que não há “assuntos proibidos” em possível encontro com Trump, previsto para domingo (26), na Malásia.
Entre as ações, Petrobras (PETR4) recuou 1,16%, à espera dos resultados de produção do terceiro trimestre e após ajuste no preço do petróleo internacional. Vale (VALE3) teve leve queda de 0,05%, enquanto CSN (CSNA3) caiu 1,48% e Gerdau (GGBR4) subiu 0,11%. Nos bancos, Bradesco (BBDC4) avançou 0,56%, e Banco do Brasil (BBAS3) perdeu 0,63%.
Mercado externo
As bolsas de Nova York se animaram com a leitura de inflação ao consumidor de setembro, atrasada por conta da interminável paralisação do governo federal. Os números vieram mais comportados e abaixo das expectativas, o que animou os investidores sobre possível novo corte nos juros pelo Federal Reserve, o banco central estadunidense.
O Dow Jones encerrou o dia e a semana com alta de, respectivamente, 1,01% e 2,20%; na mesma linha, o S&P 500, com +0,79% e +1,90%; e o Nasdaq, +1,15% e +2,31%.