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O Ibovespa encerrou a sexta-feira (19) com alta de 0,25%, aos 145.865,11 pontos — maior fechamento da história e quinta máxima nos últimos sete pregões. Ao longo do dia, o índice chegou a 146.398,76 pontos, superando o recorde anterior de quarta-feira.
Na semana, a bolsa acumulou valorização de 2,53%, o melhor desempenho em cinco semanas. O movimento refletiu o otimismo dos investidores após o primeiro corte de juros pelo Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) em 2025, além da sinalização de fim do ciclo de alta pelo Copom.
Apesar do clima positivo, o dólar comercial subiu 0,03%, cotado a R$ 5,320, e os juros futuros (DIs) encerraram com viés de alta.
No Brasil, o foco político segue na proposta de anistia a envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. O relator Paulinho da Força prometeu um texto com redução de penas, mas sem anistia total. A oposição, liderada pelo PL, resiste, enquanto o presidente Lula criticou a “desconexão social” da maioria parlamentar.
Entre as ações que puxaram o índice para cima, destaque para Bradesco (+1,78%), Itaú Unibanco (+1,33%) e Vale (+0,40%). Já Banco do Brasil recuou 2,17%, ainda pressionado pela inadimplência no agronegócio. A BB Seguridade avançou 0,43%, após melhora na recomendação de analistas.
Mercado externo
Em Wall Street, os índices também avançaram, impulsionados pelas decisões do Fed e pela expectativa de desdobramentos da reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, que discutiram temas como TikTok e comércio bilateral.
O Dow Jones encerrou o dia com alta de 0,36% e a semana com +1,05%; o S&P 500 com, respectivamente, +0,49% e +1,17%; e o Nasdaq, +0,72% e +2,21%.