Governo falha e criança fica sem tratamento há três meses por exclusão de especialidade no SISREG
O drama da mãe Rafaela Barbosa revela a face cruel da burocracia e do descaso na saúde pública do Amapá. Há três meses, ela tenta garantir atendimento com especialista em órbita para o filho, Anthony Ravi Barbosa Calvacante, mas foi informada que a especialidade médica necessária simplesmente foi excluída do sistema SISREG, ficando restrita apenas ao Tratamento Fora de Domicílio (TFD).
Sem alternativa, Rafaela buscou ajuda por conta própria. Até em casas de apoio tentou uma solução, mas ouviu a mesma resposta: não há como conseguir a vaga.
“Estou há três meses aguardando e me informaram que não é possível o cadastro, pois a especialidade foi retirada do SISREG e direcionada apenas para o TFD. Disseram para eu correr atrás sozinha, mas nem as casas de apoio estão conseguindo essa vaga”, denuncia a mãe.
Enquanto o governo lava as mãos e transfere a responsabilidade para famílias já fragilizadas, uma criança segue sem atendimento médico. A exclusão da especialidade do SISREG não apenas inviabiliza o acesso, como escancara a falta de planejamento e o descaso com a vida de quem mais precisa.




