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Governador do DF sanciona lei que cria o Dia da Memória das Vítimas do Comunismo

por Amanda Prado
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou a lei que institui o Dia da Memória das Vítimas do Comunismo, escolhendo a data de 4 de junho. A norma foi publicada no Diário Oficial do DF na segunda-feira (20).

“Lamentavelmente faz parte da campanha anticomunista agravada pela extrema direita. Um profundo retrocesso”, disse ao ICL Notícias a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB – RJ).

A data passa a fazer parte do calendário oficial de eventos do Distrito Federal. O dia 4 de junho é a data em que o mundo relembra o massacre da Praça da Paz Celestial, ocorrido em Pequim, em 1989.

A proposta é de autoria do deputado distrital Thiago Manzoni (PL). A Câmara Legislativa do DF aprovou o texto em 30 de setembro, em votação simbólica.

Deputado Thiago Manzoni (PL)

Dos 19 parlamentares presentes, seis votaram contra: Ricardo Vale (PT), Dayse Amarilio (PSB), Max Maciel (PSol), Fábio Félix (PSol), Chico Vigilante (PT) e Gabriel Magno (PT).

De acordo com o texto, o poder público poderá promover, na semana de homenagem às “vítimas do comunismo”, atividades voltadas à reflexão sobre os “danos à humanidade causados pelas ditaduras comunistas ao longo da história”.

Projeto sobre ‘vítimas do comunismo’

Na justificativa do projeto, Manzoni argumentou que “regimes comunistas, ao longo do século XX, foram responsáveis por massacres em diversos países” e afirmou que a criação da data busca promover uma reflexão para evitar que “o Brasil seja alcançado por esse mal”.

O parlamentar também citou na justificativa países como Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e Nicarágua como exemplos de regimes que, segundo ele, violam direitos humanos.

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