Casa EconomiaGestão Tarcísio diz que penalização a professoras por licença-maternidade foi ‘erro administrativo’

Gestão Tarcísio diz que penalização a professoras por licença-maternidade foi ‘erro administrativo’

por Ayam Fonseca
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Por Isabela Palhares

(Folhapress) – A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que a regra que penalizava professoras que tiraram licença-maternidade foi um “erro administrativo” e que irá corrigir a resolução.

A Secretaria Estadual de Educação, comandada por Renato Feder, anunciou a correção na manhã desta sexta-feira (24), após a Folha de S.Paulo revelar a resolução que foi publicada em 9 de outubro.

“Por um erro administrativo, a resolução sobre atribuição de aulas será corrigida para assegurar que professoras em licença-maternidade possam realizar a atribuição normalmente. A nova versão será publicada até segunda-feira (27)”, disse a pasta, em nota.

Secretário de Educação de São Paulo (Foto: Reprodução)

A secretaria, no entanto, afirmou que as novas regras para o processo de atribuição de aulas para 2026 ainda estabelecem restrições para professores que não tiveram ao menos 90% de frequência neste ano.

Pela resolução, não serão considerados para o cômputo de presença outros tipos de licença médica que não sejam a de maternidade. Ou seja, professores que se afastaram por motivos médicos serão penalizados e terão menos opções e prioridade na distribuição das aulas.

Novas regras da gestão

Segundo as novas regras, docentes que não tiverem atingido esse mínimo não podem solicitar ampliação de jornada e devem ficar com a carga horária mínima de 20 horas semanais. Eles também não podem dar aulas em escolas do PEI (Programa de Tempo Integral), em que a remuneração é mais alta.

Conforme mostrou Folha de S.Paulo, os sindicatos da categoria afirmaram que vão recorrer à Justiça para barrar essas regras. Recentemente, o governo Tarcísio foi obrigado por uma decisão judicial liminar a recompor a carga horária de professores que foram punidos nos últimos meses por terem tirado licença médica.

O juiz reconheceu que os professores não podem ser punidos por afastamentos e licenças médicas para tratamento de saúde.

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