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Furacão Melissa atinge Cuba com ventos de 195 km/h e causa danos generalizados

por Felipe Rabioglio
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Após deixar destruição e caos na Jamaica, o furacão Melissa atingiu Cuba na madrugada desta quarta-feira (29). O fenômeno, que chegou a ser um dos mais poderosos já registrados no Atlântico, tocou o solo cubano na província de Santiago de Cuba como um furacão de categoria 3, com ventos sustentados de aproximadamente 195 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

Embora tenha perdido parte de sua força, Melissa provocou danos significativos, com relatos de inundações, deslizamentos de terra e cortes de energia em diversas regiões.

De acordo com as autoridades, cerca de 735 mil pessoas foram evacuadas de suas casas. Um alerta de furacão permanece ativo para as províncias de Granma, Santiago de Cuba, Guantánamo, Holguín e Las Tunas. Meteorologistas alertaram que marés de tempestade podem atingir até 3,6 metros e que o acumulado de chuvas pode chegar a 51 centímetros em algumas áreas, aumentando o risco de enchentes catastróficas.

O presidente cubano Miguel Díaz-Canel afirmou que a madrugada foi “muito difícil e que o furacão causou “danos extensos”, pedindo que a população permaneça em abrigos até que as condições melhorem.

Ainda como um sistema de categoria 5, o furacão Melissa deixou muita destruição na Jamaica (Foto: Ricardo Makyn / AFP)

Furacão na Jamaica

A passagem do furacão pela Jamaica, ainda como um sistema de categoria 5 com ventos de cerca de 300 km/h, foi descrita pelo governo local como uma “tempestade do século”. O país sofreu grande devastação, com destruição de casas, bloqueio de rodovias e colapso no fornecimento de energia elétrica. As autoridades jamaicanas informaram que esperam vítimas fatais, embora ainda não tenham divulgado números oficiais.

Enquanto Cuba lida com os estragos, as previsões meteorológicas indicam que Melissa deve continuar avançando em direção às Bahamas mantendo forte intensidade e risco de chuvas volumosas. Já nas Bermudas, entrou em vigor um alerta para o desastre natural ao longo desta quarta-feira.

As aulas foram suspensas nas províncias do leste cubano desde segunda-feira, e equipes de emergência seguem mobilizadas para avaliar os danos e auxiliar as famílias afetadas. O governo de Havana afirmou que “nenhum recurso será poupado” nos esforços de resposta e reconstrução.

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