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Flotilha para Gaza denuncia novo ataque de drone contra barco na Tunísia

por Felipe Rabioglio
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A Global Sumud Flotilla (GSF), iniciativa internacional que tenta levar suprimentos humanitários a Gaza, afirmou nesta quarta-feira (10) que uma de suas embarcações foi alvo de um drone em um porto da Tunísia. O grupo relatou que este foi o segundo ataque em dois dias contra seus barcos, que pretendem furar o bloqueio naval imposto por Israel.

De acordo com a organização, o incidente ocorreu enquanto os navios estavam atracados. Apesar da explosão e do incêndio registrado no convés do barco Alma, de bandeira britânica, não houve feridos entre os passageiros e tripulantes. A flotilha divulgou um vídeo nas redes sociais mostrando um objeto luminoso atingindo a embarcação, seguido de chamas, gravação que não pôde ser verificada de forma independente.

Um dos coordenadores da iniciativa atribuiu a ação a Israel e prometeu que os ativistas não desistirão da missão. “Israel continua a violar a lei internacional e a nos aterrorizar. Navegaremos para romper o bloqueio em Gaza, não importa o que eles façam”, disse Saif Abukeshek, membro do comitê de direção da GSF, à Reuters.

A Guarda Costeira da Tunísia não respondeu a pedidos de comentário, e autoridades do país já haviam negado a ocorrência de um ataque anterior relatado pela flotilha na terça-feira (9). As Forças Armadas israelenses também não se pronunciaram até o momento.

A embarcação conhecida como Family Boat, que transporta membros do Comitê Diretivo da missão, foi atingida por um drone em águas tunisianas nesta segunda-feira (9) (Foto: Reprodução)

Apoio a Gaza

Após o episódio, centenas de pessoas se reuniram nas imediações do porto, empunhando bandeiras palestinas e entoando palavras de ordem contra Israel e os Estados Unidos, apoiando Gaza. Ambulâncias e barcos da guarda costeira também foram vistos no local.

O ataque deixou o Alma danificado, e uma investigação foi aberta para apurar o caso. A flotilha conta com delegações de 44 países, entre elas a ativista sueca Greta Thunberg e a deputada portuguesa Mariana Mortágua.

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