O pregão desta segunda-feira (27) entrou para a história da Bolsa brasileira. O Ibovespa avançou 0,55%, aos 146.969 pontos — o maior fechamento já registrado — e chegou a tocar os 147.976 pontos durante o dia, quase rompendo a marca inédita dos 148 mil.
O movimento reflete um clima de euforia que tomou conta dos mercados globais, mas ganhou força extra no Brasil após o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o norte-americano Donald Trump.
A reunião, marcada por gestos amistosos e declarações positivas, foi interpretada como um sinal de reaproximação política entre Brasília e Washington.
Em entrevista exclusiva ao ICL Notícias 1ª edição, o vice-presidente Geraldo Alckmin classificou o momento como “um ponto de virada nas relações bilaterais”, e anunciou o envio de uma “tropa de choque” ministerial — com Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Chanceler) e o próprio Alckmin — para conduzir as negociações econômicas.
O bom humor se espalhou pelo mercado financeiro. O dólar comercial caiu 0,42%, a R$ 5,37, acompanhando a valorização do real. Os juros futuros encerraram o dia mistos, enquanto as ações de Petrobras (PETR4) subiram 0,54%, mesmo com a queda do petróleo no exterior.
Entre os bancos, Banco do Brasil (BBAS3) liderou as altas, com ganho de 1,61%, seguido por Bradesco (BBDC4), que avançou 0,83%. Apenas a Vale (VALE3) destoou, recuando 0,11%.
Mercado externo
Os indicadores de Nova York seguiram o fluxo do otimismo, repercutindo a trégua comercial entre EUA e China, antes do encontro dos seus presidentes, Donald Trump e Xi Jinping, marcado para quinta-feira (30), na Ásia.
O Dow Jones subiu 0,71%, aos 47.544,40 pontos; o S&P 500, +1,23%, aos 6.875,12 pontos; e o Nasdaq, +1,86%, aos 23.637,46 pontos.
