Ao ser questionado sobre a injeção de capital americano na Argentina, neste domingo (19), o presidente estadunidense, Donald Trump, afirmou que a Argentina está “morrendo” e “lutando para sobreviver”.
Trump fez a afirmação após críticas ao anúncio da aplicação de capital no país sul-americano, especialmente através da compra de carne — que seria uma tentativa de reduzir os preços para os consumidores americanos –, e dos planos de injeção de um aporte de U$ 20 bilhões para o governo de Javier Milei.
Ao ser questionado sobre o tema, o presidente americano disse que a Argentina “está morrendo”.
“‘Nada está beneficiando a Argentina, eles estão lutando por suas vidas. Você entende o que isso significa? Eles não têm dinheiro. Eles não têm nada. Eles estão lutando tanto para sobreviver. Eles estão morrendo’, disse.
Encontro de Trump e Milei
Javier Milei, presidente da Argentina, e Donald Trump, presidente dos EUA (Foto: Embaixada dos EUA)
Milei foi recebido por Trump na Casa Branca no início dessa mês. No encontro, Trump sugeriu que uma ajuda econômica maior estaria condicionada a uma vitória do argentino nas eleições.
A reunião ocorreu poucos dias depois do Fundo Monetário Internacional reduzir a projeção de crescimento da economia argentina em 2025, de 5,5% para 4,5%.
Enquanto precisam lidar com a perda de valor do peso argentino e denúncias de corrupção de alidos próximos do presidente, Javier Milei e seu grupo político tentam ampliar seu poder no Legislativo. Outra questão que gera uma tensão no país é o preço da carne, que tem subido com a inflação.
No início dessa semana, Trumpo prometeu que iria encarar a questão como parte de seus esforços para manter a inflação sob controle. O preço da carne nos EUA tem se mantido alta por diversos motivos, que incluem a seca e a redução das importações do México devido a uma praga carnívora nos rebanhos bovinos do país.
