A Praça Jacy Barata Jucá, no centro da cidade, se transformou em um verdadeiro paraíso da doçaria regional nesta sexta-feira (7), com o início do Circuito de Doces Regionais, parte da programação da Feira Macapá Criativa, promovida pela Prefeitura de Macapá.
O evento, que segue até domingo (9), no horário de 17h às 22h, é organizado pela Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Inovação (Semtradi), e reúne 55 empreendedores locais entre doceiros, confeiteiros e artesãos, oferecendo ao público uma ampla variedade de delícias artesanais como bolos de milho, macaxeira e chocolate caseiro.
Luana Brito, uma das expositoras, compartilhou sua trajetória com entusiasmo. “Sempre participei dos eventos da prefeitura e foi com esses incentivos que consegui juntar recursos para abrir minha doceria em um espaço físico. Hoje estou muito satisfeita em poder expor meus doces, vender e conquistar novos clientes”, afirmou.


Mais do que uma vitrine de sabores, o Circuito Doces do Meio do Mundo é também um espaço de valorização da cultura gastronômica de Macapá e de incentivo à economia criativa. O diferencial dos doces apresentados nesta edição da feira são os sabores típicos da região norte como cupuaçu, castanha e bacuri.
Vilma Cunha, de 58 anos, também marcou presença com seus doces artesanais. Ela começou a produzir durante a pandemia como forma de terapia e hoje transforma essa atividade em renda extra.
“Agradeço muito pelo espaço. Estou feliz demais com essa edição da Macapá Criativa dando visibilidade para nós, doceiras. É um reconhecimento que aquece o coração”, disse.


Além da doçaria, o público pode conferir artesanato variado, artigos natalinos e comidas típicas, em um ambiente acolhedor e familiar. Como destaque da programação, haverá uma premiação especial no último dia: um dos doces será eleito o melhor do festival, reconhecendo o talento e a dedicação dos participantes.
A secretária da Semtradi, Marciane Costa, destacou o papel da feira como ferramenta de inclusão produtiva.
“A Macapá Criativa é uma política pública que fortalece o empreendedorismo local. Ver histórias como a da Luana e da Vilma nos mostra que estamos no caminho certo, promovendo oportunidades reais e valorizando a identidade cultural do nosso povo”, declarou.






