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Por Igor Mello
Bolsonaro não passará a primeira semana após a condenação pelo STF (Supremo Tribunal Federal) sozinho. Por enquanto detido em prisão domiciliar, o ex-presidente tem um calendário de visitas recheado com aliados do PL na primeira semana após receber a pena de 27 anos e 3 meses de prisão.
Dois dias antes da condenação, Alexandre de Moraes, relator do caso, autorizou as visitas. Bolsonaro poderá receber em casa o senador Carlos Portinho (PL-RJ), na próxima terça-feira (16); o senador Marcos Rogério (PL-RO na quarta (17); o deputado federal Sanderson (PL-RS) na quinta (18); e de Bruno Scheid, vice presidente do PL em Rondônia na sexta (19).
No entanto, Moraes definiu regras para as visitas, que só poderão permanecer na casa de Bolsonaro, em Brasília, das 10h às 18h. Eles também terão os carros revistados ao saírem da casa de Bolsonaro.
Bolsonaro pediu trânsito livre de aliados
A autorização para as visitas é um prêmio de consolação para Bolsonaro. Isso porque a defesa do ex-presidente havia solicitado ao STF autorização para que vários aliados dele tivessem trânsito livre em sua casa sem necessidade de autorização prévia, da mesma forma como podem fazer seus advogados.
Na lista apresentada pela defesa estavam os nomes de Valdemar Costa Neto, presidente do PL; do senador Rogério Marinho (PL-RN); e dos deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Caroline de Toni (PL-SC) e Altineu Cortes (PL-RJ). O presidente também solicitou o mesmo tipo de permissão para Bruno Scheid, que o visitará na próxima semana.
O pedido, no entanto, foi negado por Moraes.
