O ex-ajudante de ordens da Presidência da República, tenente-coronel Mauro Cid, é o primeiro dos condenados pela tentativa de golpe em 2022 a começar a cumprir pena. Ele retirou a tornozeleira eletrônica nesta segunda-feira (3) após audiência no STF. Os demais condenados do “núcleo crucial” ainda aguardam a análise de recursos apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento começa no dia 7.
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, determinou o início do cumprimento da pena de Cid. A Primeira Turma condenou Cid a punição em 2 anos de reclusão em regime aberto, com o cumprimento de medidas cautelares. Ele delatou o esquema golpista em agosto de 2023.
Como ele recebeu os benefícios pela colaboração, Cid não apresentou recursos e o caso dele transitou em julgado e, por isso, ele não apresentou recursos.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro já pediu para que seja extinta a pena uma vez que ele foi preso preventivamente em maio de 2023 e, depois, ficou por um tempo em prisão domiciliar. Esse tempo será abatido do total da pena a que Cid foi condenado. No momento, ele ainda cumpre mais algumas medidas cautelares: recolhimento norturno (20h-06h), proibição de portar armas; proibição de utilização de redes sociais; proibição de se comunicar com condenados e investigados pela trama golpista e de se ausentar do país.