(Folhapress) – A advogada Juliane Vieira, 28, que se pendurou em um suporte de ar-condicionado para salvar familiares durante o incêndio no apartamento da família, em Cascavel (PR), teve melhora no quadro clínico e passou de estado gravíssimo para grave.
Ela permanece intubada no Hospital Universitário de Londrina, a cerca de 360 km de Cascavel, para onde foi transferida de avião a fim de receber atendimento em uma ala especializada no tratamento de queimados. Juliane teve mais de 63% do corpo queimado.
A mãe, Sueli Vieira, 51, teve alta neste domingo (26), após onze dias de internação no Hospital São Lucas, em Cascavel. Ela sofreu queimaduras em várias partes do corpo e inalou muita fumaça durante o incêndio.
O primo de Juliane, de 4 anos, teve queimaduras no quadril, pernas, mãos e rosto, além de intoxicação por fumaça, e permanece internado em estado estável no Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba.
O incêndio aconteceu na manhã de 15 de outubro, no 13º andar do edifício João Batista, no bairro Country.
Relembre caso da advogada
No momento do fogo, Juliane estava em seu apartamento com a mãe e o menino. a advogada conseguiu sair pela janela e subiu na estrutura do ar-condicionado do apartamento de baixo, ajudando a salvar a mãe e a criança com o auxílio de vizinhos. Depois, Juliane retornou ao imóvel para ser retirada pelos bombeiros.
No resgate, dois bombeiros se feriram. Um deles, o sargento Edemar de Souza Migliorini, precisou ser internado após sofrer queimaduras de terceiro grau. Ele teve alta três dias depois.
A origem do incêndio segue sob investigação.