O boletim médico publicado pelo Hospital Universitário de Londrina divulgou que o estado de saúde de Juliane Vieira, advogada de 28 anos que se pendurou em um suporte de ar-condicionado para salvar a mãe e o primo de um incêndio no apartamento em que moravam, em Cascavel, no oeste do Paraná, é gravíssimo.
De acordo com o boletim, Juliane teve 63% do corpo queimado, e está em em leito de terapia intensiva, no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). Atualmente ele está instável, e se encontra entubada e sedada.
Nesta sexta-feira (17) um avião da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) transferiu Juliane do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) para o Hospital Universitário de Londrina, que é referência na região.
Juliane pendurada no suporte do ar-condicionado (Foto: Reprodução)
Incêndio grave
O incêndio aconteceu na manhã de quarta-feira (15), por volta das 6h45, no último andar do Edifício João Batista, localizado no bairro Country, a 498 km de Curitiba. Segundo o Corpo de Bombeiros, três pessoas estavam dentro do apartamento no momento do incêndio, sendo elas, a Juliane, sua mãe — de 51 anos –, e seu primo — de 4 anos.
A suspeita é que o fogo tenha começado entre a sala e a cozinha, de forma acidental. Os demais moradores do prédio saíram do edifício em segurança.
Alguns moradores auxiliaram no resgate e conseguiram retirar a mulher e a criança antes da chegada das equipes de bombeiros. A mãe teve queimaduras na face, vias aéreas, braços e pernas. A criança sofreu ferimentos nas pernas, pelve e mãos.
 
			        