Após três sessões de baixa, o Ibovespa encerrou a sexta-feira (3) com leve alta de 0,17%, aos 144.200 pontos, no primeiro pregão positivo de outubro. O avanço de 251 pontos, no entanto, não foi suficiente para reverter o desempenho semanal, que fechou com queda de 0,86% — a segunda consecutiva.
No câmbio, o dólar comercial oscilou pouco e recuou 0,07%, cotado a R$ 5,336. Os juros futuros (DIs) encerraram o dia com comportamento misto.
Lá fora, o mercado norte-americano segue impulsionado pelo otimismo com a inteligência artificial e sinais de possível afrouxamento monetário pelo Federal Reserve. Mesmo com a paralisação do governo dos EUA, que adiou a divulgação do payroll, o vice-presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense), Philip Jefferson, afirmou que o banco central tem informações suficientes para a decisão de outubro.
No Brasil, a produção industrial surpreendeu positivamente em agosto, após quatro meses de fraqueza, mesmo diante de juros altos e tarifas americanas.
Entre as ações, Vale e Petrobras não sustentaram as altas da manhã e fecharam em leve queda. Os bancos puxaram o Ibovespa: Itaú subiu 0,74%, Bradesco virou para alta de 0,06% e Banco do Brasil caiu 0,83%.
Mercado externo
Os investidores em Wall Street ignoraram o terceiro dia de paralisação (shutdown) do governo norte-americano e foram às compras.
Com isso, o Dow Jones encerrou o dia com alta de 0,53% e a semana com +1,10%; o S&P 500 fechou com, respectivamente, +0,01% e +1,08%; e o Nasdaq, por sua vez, caiu 0,28% no dia, mas encerrou a semana com +1,32%.