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A Vitória de Furlan sobre o “Dick Vigarista”

A tentativa de transformar agenda de domingo em palanque teve o mesmo resultado das armações do Dick Vigarista: a dinamite da falsa denúncia explodiu na mão de quem a acendeu.

por admin
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A armação contra Furlan: como um plano político fracassou e virou contra seus articuladores

O episódio que marcou a agenda de domingo, em 17 de outubro de 2025, entrou para a história política recente de Macapá não apenas como um tumulto em frente ao Hospital Municipal, mas como a revelação de um plano orquestrado para desestabilizar o prefeito Dr. Furlan. A sequência de fatos, exposta em prints, imagens, prisões e decisões judiciais, mostra como a armação foi planejada, criada, executada — e, ao final, desmontada pela própria realidade.

O plano revelado em mensagens

Antes mesmo da agenda começar, já havia sinais de que algo estava armado. Mensagens de WhatsApp de grupos ligados ao governo estadual, obtidas pelo Bambam News, mostraram o jornalista Heverson “Xaropinho” Castro convocando aliados para criar confusão durante a visita. O alvo era claro: atingir diretamente a imagem do prefeito e transformar a agenda técnica em escândalo político.

O início da confusão e ataques machistas

No local, a encenação rapidamente descambou para violência verbal. Imagens revelaram Xaropinho agredindo verbalmente a servidora Merian Banha, com insultos de cunho machista, transformando um ato planejado em mais um episódio de ataque contra mulheres em espaço público.

A intervenção do prefeito

Com a situação se agravando, o próprio Furlan precisou agir. Ele conteve Iranes Froes da Silva, assessor parlamentar do deputado Jory Oeiras, que empurrava servidoras municipais. A Prefeitura afirmou que não houve agressão do prefeito, mas sim um ato de legítima defesa de terceiros. O inquérito policial confirmou essa versão, desmontando a narrativa de que Furlan teria cometido violência.

Prisão expõe elo político

A escalada do caso ganhou novo capítulo com a prisão de Iranes Froes, flagrado pela Guarda Civil. Documentos revelaram que ele era comissionado na Assembleia Legislativa, com salário de R$ 2.864,92. Sua detenção reforçou as suspeitas de que a ação contra Furlan foi articulada dentro de gabinetes parlamentares.

Câmara politiza o episódio

Mesmo diante das evidências, parte da Câmara Municipal aceitou denúncia contra Furlan, sem provas concretas. O episódio foi politizado, e a tribuna virou palco de ataques pessoais — com figuras como presidente Pedro DaLua e mais 11 vereadores, tentando transformar a armação em CPI e processo de cassação.

Justiça desarma narrativa

Na esfera judicial, os envolvidos começaram a sofrer derrotas sucessivas:

A DEAM acionou a Justiça contra Heverson Castro e Iranes Froes por violência contra mulheres.
https://bambamnews.com.br/2025/08/22/violencia-contra-a-mulher-deam-aciona-justica-contra-blogueiros-heverson-castro-e-iran-froes/?

Decisões judiciais negaram liminares de Jory Oeiras contra jornalistas e confirmaram a autenticidade de áudios que expunham os bastidores da armação.

A Justiça determinou que Xaropinho removesse conteúdos ofensivos contra o jornalista Eduardo Neves.


O fim: CPI e cassação arquivadas

O inquérito oficial concluiu que houve legítima defesa de terceiros, inviabilizando qualquer acusação de agressão contra o prefeito. A CPI perdeu fundamento e foi arquivada. Na Câmara, até o relator da oposição, Alessandro Monteiro, reconheceu a falta de provas e pediu apenas uma advertência pedagógica. Pouco depois, o processo de cassação foi oficialmente encerrado.

O retrato de uma tentativa de golpe

O caso deixou marcas profundas na política local. O “plano de ataque” — que começou com mensagens de WhatsApp e terminou em derrotas judiciais e políticas — mostrou como parte da oposição tentou usar a Câmara e as redes sociais como instrumentos de um golpe político contra um prefeito legitimado pelo voto popular.

No entanto, os resultados foram o oposto do esperado: a armação se desfez, seus protagonistas foram expostos, e Furlan saiu fortalecido, com a narrativa pública a seu favor.

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